POSTECH
A Coreia do Sul terá em breve um dos campus universitários mais avançados de sempre, pelo menos no que ao design diz respeito. O POSTECH Pohang Institute of Science and Technology situar-se-á numa zona montanhosa da costa leste do país e terá a forma de uma onda, de forma a integrar-se no habitat circundante.
Não há anos como os da faculdade: os anos em que amadurecemos enquanto grandes mudanças ocorrem à nossa volta. O meio académico prima também pela inovação, avanço tecnológico e cultura (ou assim esperamos que seja). Tudo se tornaria, então, perfeito se passássemos esses anos dourados num Campus de sonho pensado ao pormenor para os estudantes.
A empresa de arquitectos SmithGroup tornou esse sonho realidade quando ganhou o concurso para o novo campus de Ciências Marinhas do Pohang Institute of Science and Technology (POSTECH), em Uljin, na Coreia do Sul. Arquitetado como uma onda - "uma forma natural, quer em terra, quer no mar" é o conceito - o design do campus aproveita a beleza natural do local, dispersando os estudantes pelo campus e juntando o artificial às características geológicas do local escolhido.
O novo espaço para os estudo marinhos inclui salas de aula, edifícios de pesquisa, residências para os estudantes e administração central. Localizado a 50 milhas do campus central e com 300 mil metros quadrados, vai estar numa zona montanhosa da costa leste do país, ao lado do mar.
Projectados para serem construidos na enconsta da montanha, os edifícios vão deixar o vale a descoberto, preservando o seu valor ecológico: esta última parte será aproveitada para um parque com caminhos, zonas verdes e áreas de recreação. Por exemplo, na parte ocidental do espaço, o antigo reservatório para a agricultura vai ser transformado num lago abastecido com a água proveniente das colinas que, percorrerá parte do campus e da zona residencial do vale.
Outro aspecto de relevo para esta proposta que tem por base a sustentabilidade é o telhado das instalações. Composto por uma superfície contínua que liga diferentes zonas, a parte exterior vai ser constituída por vegetação e moderar a luz que entra no interior dos edifícios para utilizar o máximo de luz natural possível. O POSTECH terá ainda um anfiteatro destinado a concertos e outros eventos de entretenimento na colina a norte, numa posição central do campus, e incorporará umas escadaria para ligar as residências ao parque do vale.
Com um campus assim, quem sequer pensará em abandonar os estudos?
Fibre Composite Adaptive Systems
Arch Daily
Ponte em Roche-sur-yon
Túnel Transatlântico
O interior do túnel apresentará uma pista para cada sentido (Londres – Nova Iorque e Nova Iorque – Londres) e ainda uma pista auxiliar para emergências. Ancorado ao fundo do mar, o túnel flutuará a aproximadamente 45 metros da superfície de água, que é uma altura adequada para evitar conflitos com barcos e problemas de pressão.
Acima e abaixo das pistas de viagem, condutas de serviço fornecem energia eléctrica, comunicações e acesso para reparos. Todo o túnel requererá um bilião de toneladas de aço, com um custo de 12 triliões de dólares, e levará décadas para construir. O túnel será alimentado a electricidade que terá de ser acessível por 5.000 km.
Para ligar Nova Iorque a Londres serão necessárias 54.000 secções pré fabricadas cujo exterior será em aço inoxidável seguido de uma fina camada de espuma super-flutuante. Estas secções terão de ser impermeáveis e permanecer em vácuo para viabilizar o deslocamento do comboio pois a uma velocidade 8.000 km/h não poderá existir resistência nem do ar comum. Este efeito é criado por enormes e incontáveis bombas de vácuo.
Estes túneis apresentarão janelas que permitem, dentro dos possíveis, uma apreciação do ambiente envolvente. Este tipo de túneis flutuantes nunca foi construído, nem em pequena escala. Para resultar requer a ancoragem de cada secção ao fundo do mar. Esta ancoragem requer 100.000 cabos.
Para tornar o túnel praticável, os comboios terão de transportar os passageiros a uma velocidade 20 vezes superior aos mais rápidos comboios actuais. Isto implica a substituição das rodas e carris por ímans para levitar, guiar e propulsionar os comboios. Para contrariar as forças G, os passageiros destes comboios de levitação magnética (Maglev) viajam sentados em bancos rotativos e sincronizadamente controlados. E cada carruagem será como uma nave hermética e individual.
Coin Stacking
Arquitectura Dinâmica
Grandes Engenheiros - Santiago Calatrava
Santiago Pevsner Calatrava Vall (Valência, 28 de Julho de 1951) é um arquitecto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.
Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se e 1981. O partido de seus projectos, considerado único e altamente influente, é difícil estabelecer um perfil da arquitectura de Calatrava devido à sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.
Frequentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, frequentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais activos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajectória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitectura, tanto no campo do desenho de objectos como no da escultura. (Wikipédia)
Este famoso espanhol é responsável por obras como a torre montujuic em Barcelona, o museu de arte de Milwaukee, a ponte ponte internacional do Guadiana e a estação do oriente em Lisboa.
Firewinder
Nurai - Abu Dhabi
Casa no Gerês
Solar Roadways
O modelo de pavimento também pode ser aplicado a parques de estacionamento a céu aberto. A Solar Roadways, empresa que fabricou o protótipo, diz que o seu modelo de estrada permite ainda detectar a presença de animais na estrada e advertir atempadamente os condutores para que reduzam a velocidade. Outros sensores permitem à estrada derreter neve e gelo, para tornar a condução mais segura.
Outra das vantagens apontadas pela empresa é a possibilidade de os veículos eléctricos se auto-recarregarem à medida que viajam nestas estradas, reduzindo assim a necessidade de grandes baterias e permitindo uma autonomia muito maior destes carros. (ionline)